sábado, 14 de agosto de 2010

Não nego

quando se está longe de casa, o Brasil chega a parecer um país bonito e digno. A velha história das aves que gorjeiam diferente e dos bosques que tem mais vida.
Eu andava até sofrendo de umas crises ufanistas e por isso ouvindo mpb...

até voltar pro Brasil e sair pelas portas do aeroporto.
E eu lembrei que tava tudo igual.

terça-feira, 27 de julho de 2010

querido psicologo,

As vezes eu realmente paro pra me perguntar se eu devia ser uma pessoa MAIS PROFUNDA.
Por exemplo, eu nao consigo fazer um texto serio de verdade, porque eu nunca consigo me levar a serio. Eu sempre acabo fazendo alguma piada no meio so pra que as pessoas nao se atenham a risca as coisas que eu falo, e nao correr o risco da critica ou da famosa chacota.
O que diria FREUD sobre isso?

sexta-feira, 19 de março de 2010

Franz Ferdinand Karl Ludwig Josef von Habsburg-Lothringen era o nome...

... do famoso arquiduque da Áustria-Hungria, que viria a ser o sucessor do trono imperial. Isso é, se não tivesse sido assassinado, e -como todos decoramos para o vestibular- vindo a ser um dos fatores determinantes para o desencadeamento da I Grande Guerra.
Então, vocês devem estar se perguntando "em que merda de lugar ela quer chegar?". Pois eu vos respondo!
O que ninguém esperava naqueles tristes tempos de guerra era que, 87 anos depois, no ano de 2002, surgiria na Escócia, mais especificamente em Glasgow, uma banda com o nome do herdeiro assassinado. Renascia Franz Ferdinand, dessa vez na forma de rock feito por seus integrantes: o vocalista e guitarrista Alex Kapranos, o guitarrista Nick McCarthy, o baterista Paul Thomson, e um baixista, que toca com a emoção de quem acaba de ser condenado à morte e mantém sua boca permanentemente semi-aberta, mas, de qualquer jeito, atende pelo nome de Bob Hardy.
Pois bem, na noite de ontem, quinta-feira, 18 de março, tive a sorte de presenciar o magnífico show dado pela banda na capital gaúcha. Agora, confesso que durante o show me arrependi amargamente de ter demorado pra comprar meu ingresso, e de ter até mesmo cogitado não ir. MAS EU FUI! E não só pude extravasar minha raiva reprimida aplicando golpes baixos de cotoveladas e empurrões nos maníacos-roubadores-de-lugar emocionados que pulavam em cima de mim, como também, tenho que admitir, me diverti um bocado dançando, cantando e pulando feito uma abobada.
Alex Kapranos botou todo seu carisma pra fora (não, ele não baixou as calças) ao arriscar um gringuíssimo "obregadow Pourtow Alegrew" e um "mais altow!" que incitou a multidão de groupies a gritar como se ele tivesse as convidado pro seu próprio quarto. Quando algum fã insano da frente pediu algo a ele, parou e perguntou: "What? You want my shirt? No? Autograph? What? My guitar?...No way!" hahaha, demais! No entanto os pontos altos do show, na minha modesta opinião, foram em Dark Of The Matinée, onde eu só não gritei mais pela falta de voz ao som do magnífico refrão pronunciado em coro: "Find me and follow me through corridors, refectories and filesyoumustfollowleave this academic factory", além do "momento improviso" da banda toda, que abandonou por alguns minutos suas posições pra batucar conjuntamente nos tambores de bateria carregados pro canto do palco. Ah, e claro que não dá pra deixar de lado a hora em que ecoaram da unanimidade os grandes hits como Take Me Out e Do You Want To. Músicas boas, que não exigem grandes habilidades vocais e são de pronúncia fácil. Qualquer criança brinca e se diverte.
Enfim, EU GOSTEI.

Próximo evento: SHOW DO PLACEBO.
Aguardem para mais informações.
Agradecimentos especiais ao Franz Ferdinand e à Wikipédia, que faz com que meus superficiais conhecimentos pareçam mais inteligentes. O quê? Vocês não achavam realmente que eu sabia o nome inteiro do arquiduque austro-húngaro, achavam?

segunda-feira, 15 de março de 2010

De novo, de novo

NÃO QUE EU DEVA nenhum esclarecimento a vocês (hehe), mas sim, estarei fazendo cursinho de novo. À partir desta quinta-feira, inclusive.
Também, depois de me ferrar bonito em Física e Matemática na UFRGS, era só o que dava pra fazer mesmo. Se bem que o pior de tudo é que um monte de gente que tirou nota inferior a minha está, neste momento, matriculado na faculdade. Maldita R.I.
Agora, não me façam perguntas difíceis.
Não, pessoal, eu não sei pra que vou fazer vestibular.
Não, pai, eu não quero fazer PUCRS.
Não, vó, eu não sei se quero ser médica e não vou descobrir a cura pro câncer.
Não, mendigo assustador da rodoviária, eu não tenho 10 centavos pra tu comprar pastel.
Não me façam perguntas difíceis, eu vou estudar.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

This is the end.

"This is the end
Beautiful friend
This is the end
My only friend, the end
Of our elaborate plans, the end
Of everything that stands, the end
No safety or surprise, the end
I'll never look into your eyes...again
Can you picture what will be
So limitless and free"
The End - The Doors


Antes que alguém tente me impedir de algo e pense "AIMEUDEUS": não, eu não vou me matar. Mas...é o fim. É o fim, sim. É o fim de um 2009 inteiro voltado ao que parecia uma realidade distante que era essa -agora tão próxima!- mera e ao mesmo tempo importante prova. Sim, uma prova! Gente chorando, lamentando, profetizando, antecipando, analisando, esperando aprovações. Caos.
Eu? Sei lá, não vou mentir. Óbvio que eu quero passar. Mas não vou certa de que meu empenho ao longo do ano teria de me render uma vaga por merecimento e labor. Tenho chances, bem como todos têm, mas eu podia ter me esforçado muito mais. Tudo bem, eu passei de ano, e passei bem. Eu passei nos dois vestibulares que prestei até então. No entanto, não me preparei um terço do que tinha em planos. Por mais difícil que seja de acreditar, não foi por descaso ou preguiça...mas isso já são outros assuntos que agora já não importam mais. Atenhamo-nos aos fatos.
A dois dias do vestibular eu posso, no máximo, constatar o seguinte:
Espero o melhor. Seja passando, seja não passando. Seja estando na mesma rotina de cursinho ano que vem, seja entrando na faculdade.
Sorte aos amigos, até porque só eu sei o quanto alguns me foram privados por causa dessa merda de vestibular, então no mínimo que tenha servido pra algo bom.
Mente clara, espinha ereta e coração tranqüilo.
Então que comece! Wish me luck.

Mas, por agora, (e por#@, finalmente!) this is the end.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

só dêem logo meu diploma e me deixem virar mendiga em paz.

Depois de 13fuckinganos tendo basicamente a mesma rotina (dormir, acordar, ir pro colégio, voltar, dormir), venho comunicar-vos, por meio deste, que estou (quase) oficialmente formada.
Não sei bem o que pensar sobre isso. Não sei bem o que fazer sobre isso. Não sei bem como me sinto sobre isso...e não sei bem o que vai acontecer sobre isso. Só dêem logo meu diploma e me deixem virar mendiga em paz. Se vocês esperavam alguma reflexão nostálgica e profunda sobre a conclusão de mais uma importante etapa da vida, com frases de efeito e epifanias filosóficas, peçam aos oradores da minha turma (que, aliás, se alguém souber quem são, faça a gentileza de me comunicar). Só dêem logo meu diploma e me deixem virar mendiga em paz.
Eu não quero nada. Não vou ser jovem e aderir a degradações coletivas, botar fogo no colégio, depredar o carro da diretora, jogar bexiguinha de mijo nos novatos. Eu ainda preciso estudar igual e passar no vestibular antes de pensar nesse tipo de coisa. Retomarei esse assunto a partir de fevereiro, quando saem as aprovações -ou não- da UFRGS. Enquanto isso só dêem logo meu diploma e me deixem virar mendiga em paz.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

eu sabia que férias prolongadas não podiam vir impunes

Aula até nos domingos, das 8:30 até ás 17:00?

FAÇAM FONFON DE UMA VEZ NO MEU NARIZ E ME CHAMEM DE BOZO ENTÃO, MERDA.